quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Polícia vai pedir prisão de suspeitos de planejar fuga de presídio em SP

Segurança na penitenciária 2 de Presidente Venceslau foi reforçada.
Alckmin diz que a polícia está preparada para impedir resgate de presos.


O secretário da Segurança Pública, Fernando Grella, disse nesta quinta-feira (27) que a polícia vai pedir a prisão de pelo menos três pessoas envolvidas em um suposto plano de fuga da penitenciária de segurança máxima de Presidente Venceslau, no interior do estado.
A aparência na penitenciária 2, de Presidente Venceslau, é de tranquilidade. Mas o lugar continua com a segurança reforçada. Desde o final de semana toda a região do presídio estava rodeada por atiradores de elite e policiais camuflados no meio do mato.
“Daqui você tem a visão de todo o fundo da prisão. Então, qualquer um que vier por trás daquela região, daquela estrada, você tem a visão por aqui”, afirmou um guarda do presídio.
A medida foi tomada por causa de um relatório da Secretaria da Segurança Pública, da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) e do Ministério Público  de São Paulo. O documento, em um papel sem timbre nem assinatura,  diz que haveria uma  tentativa de resgate dos presos Marcos Camacho, conhecido como Marcola, Cláudio Barbará da Silva, Luiz Eduardo de Barros, o Du Bela Vista, e Célio Marcelo da Silva, o Bin Laden.
As autoridades de segurança se reuniram na semana passada para discutir o relatório e decidiram reforçar a segurança do presídio de Presidente Venceslau por causa de uma informação: bandidos usariam dois helicópteros. E um deles partiria, no fim de semana, do Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo.
Segundo o relatório, Márcio Geraldo Alves Ferreira, o Buda, tinha a missão de conseguir as aeronaves, que provavelmente seriam roubadas. E Bin Laden teria falado que elas ficariam com características parecidas com a do Águia da Polícia Militar. As conversas citadas no relatório não foram divulgadas.
O plano era içar os presos para o helicóptero. O destino do helicóptero seria Loanda, no Paraná. E, de lá, os fugitivos iriam de avião para o destino final, o Paraguai. A fuga não aconteceu.
"Esse plano já vem sendo cogitado há alguns anos e depois e ele ficou latente, não se falou mais nele, e agora, recentemente, de uns meses para cá é que o serviço de inteligência colheu informações, daos, que apontavam para a retomada deste plano", afirmou Grella.

O secretário Fernando Grella disse ainda que vai pedir à Justiça a transferência dos quatro presos que seriam resgatados para o RDD. No regime disciplinar diferenciado, os presos ficam isolados.

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