Desde 2010, Lucas Neres, de 16 anos, vem convivendo com um drama cotidiano. O jovem, que mora em Brasília-DF, sofre de uma doença degenerativa provocada por um vírus, que destrói os pulmões.
A Mancha Verde, principal torcida organizada do Palmeiras, ajudou, nesse meio tempo, fornecendo remédios e ajudando com outras despesas do tratamento.
Desde setembro sem ir à escola, em razão de seu estado debilitado, Lucas voltou a reencontrar seus colegas este ano. Mesmo retomando seu cotidiano de estudante aos poucos, a situação do menino ainda requer cuidados especiais.
Como ele tem somente ¼ do pulmão, tem que ir à escola acompanhado de seu “melhor amigo”, o cilindro de oxigênio. Porém, o instrumento tem autonomia para duas horas de uso, o que não seria o bastante. Por empenho da diretoria da escola, que adquiriu um concentrador de ar – cuja capacidade de emissão é maior -, Lucas consegue permanecer de oito a dez horas no ambiente escolar, realizando todas as atividades em sala, como os demais alunos.
De acordo com entrevista para o portal de notícias R7, a mãe de Lucas disse que o acompanha todos os dias até a escola e tem que carregar o cilindro de oxigênio durante todo percurso, já que não há transporte escolar transitando nessa área.
Dada a repercussão do caso nos principais portais noticiosos da grande mídia, a diretoria se manifestou, em nome do clube, dizendo que arcará com os custos da ida de Lucas para o Canadá, para realizar o transplante.
No intuito de arrecadar a verba para a doação, a diretoria irá cobrar R$ 10,00 pelo ingresso jogo de basquete do Palmeiras/Meltex, que costumava ser entrada franca, além de leiloar camisas do Palmeiras.
No ano em que o Palmeiras comemora 100 anos, quem recebeu o presente foi esse torcedor alviverde de 16 anos. O presente de poder viver sem medo do amanhã.
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